No tempo escreveu seus versos a eternidade
Das luzes da criação se encarnou a Poesia
Que se vestira das sombras da memória
No compasso das estações dança a sabedoria
Agora sei porque tanto esperei
O canto tecer seu ninho
No salgueiro que plantei
No jardim da fantasia
Quando ainda era menino
Naquele tempo eu não sabia
Sempre o esperava e ele não vinha
À sombra da lembrança
Descansava minha saudade
De cheiros e gostos
Que nunca senti
Das paisagens e o rosto
Que até então eu não vi
Sim
Agora eu sei
Ensinou-me a dançar a sabedoria
No compasso das estações
A força da eternidade ecoa nostalgia
Júlio Diniz
quarta-feira, abril 19, 2006
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