Minh’alma já está lavada
Aquela túnica encardida de santo ...
As pedras sob o rio continuam rolando
E rindo dos burburinhos
Do bulício de um podre riacho
Que nada sabe
Nada faz senão levar consigo
Toda aquela sujeira
Ofício de um pobre diabo!
A lima que me tira o limo
Faz cócegas nas minhas entranhas
Enche minha boca de riso
Minh’alma já está lavada
Minha lepra branca
Na praça desnuda
Pedras brutas alvejam
À beira do caminho
Não será minha carne atingida
Será antes espelho a ser partido
Mera imagem e medida
Da mão tapada e atrevida
Não sou o boneco de cera
Meu mundo não é um palhaço
Que se esconde na frente do palco
Cuja platéia espreita edaz
E os olhos vomitam
Aplausos e vaias
Aquela túnica encardida de santo ...
As pedras sob o rio continuam rolando
E rindo dos burburinhos
Do bulício de um podre riacho
Que nada sabe
Nada faz senão levar consigo
Toda aquela sujeira
Ofício de um pobre diabo!
A lima que me tira o limo
Faz cócegas nas minhas entranhas
Enche minha boca de riso
Minh’alma já está lavada
Minha lepra branca
Na praça desnuda
Pedras brutas alvejam
À beira do caminho
Não será minha carne atingida
Será antes espelho a ser partido
Mera imagem e medida
Da mão tapada e atrevida
Não sou o boneco de cera
Meu mundo não é um palhaço
Que se esconde na frente do palco
Cuja platéia espreita edaz
E os olhos vomitam
Aplausos e vaias
Um comentário:
"vira e mexe" passo neste blog, que está adicionado em "meus favoritos" á tempo, para ler essas preciosidades!
Parabéns!
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